Título Original: NOTítulo no Brasil: NO
Idioma: Espanhol
País: Chile, França, EUA
Direção: Pablo Larraín
Elenco: Gael Garcia bernal, Alfredo Castro, Antonia Zegers
Duração: 1h 55 m
Maçãs:
Começa a temporada de corrida aos filmes que estão concorrendo ao Oscar 2013.
Antes de falar desse filme eu preciso dizer que achei muita injustiça o
filme francês "Os intocáveis" não ser indicado e este ter entrado.
Não que seja um filme ruim, mas não é nada de tão fantástico. Pelo menos
não foi para mim.
O filme se passa em 1988 quando no Chile o então ditador
Augusto Pinochet se rendeu a opinião pública e resolveu fazer um plebiscito
para que o povo chileno votasse se queria que ele continuasse no poder ou não.
Leia-se que queriam a democracia de volta ou ele.
O que parecia um jogo de cartas marcadas com Pinochet certo da vitória
virou uma luta de votos depois que entrou em cena o publicitário René Saavedra
(bem interpretado pelo mexicano Gael Garcia Bernal). Ele consegue com sua
campanha animada e com uma música chiclete que as pessoas parem para pensar que
não estão felizes e a mudança está em suas mãos. Acontece que dentro de sua
casa ele tem a ex-esposa que é presa em toda manifestação, um filho fofo e
começa a receber ameaças por estar contra o coronel.
O filme é meio documentário, gravado como imagens antigas para que não sintamos a diferença
entre as imagens reais da época e as de hoje.
Para quem não curte política, fique longe! Eu até gosto e muito, mas o
filme é bem parado o que me fez sentir um pouco de sono em muitas cenas.
Para os brasileiros não sei se há tanto interesse no país quase vizinho,
em sua luta em se livrar do ditador Pinochet mas o que pode salvar para as
moçoilas é o galã mexicano, lindo como sempre no papel.
Não gostei tanto a ponto de achar que mereça ganhar o Oscar de melhor
filme estrangeiro, mas como a academia é sempre uma incógnita pode ser que o
filme chatinho e parado seja o campeão da noite.
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