Sexta Envenenada; Confusões de um viúvo


“Eu quero moça que me deixe perdido
Procuro moça que me deixe pasmado
Essa moça zoando na minha ideia
Eu quero moça que me deixe zarolho
Procuro moça que me deixe cambaio
Me fervendo na veia”...
Cambaio
Chico Buarque

Olá, Envenenados!


Não é sempre que desabafo por aqui, mas, às vezes, a gente sente essa necessidade de se expor um pouco.
Ao longo da vida, vamos experimentando as mais diversas situações, umas felizes, outras nem tanto; conhecemos e desconhecemos lugares e pessoas.
Eu não sou melhor nem pior que ninguém, apenas diferente, como todo mundo.
Muitos questionamentos passam por minha cabeça e meu coração – crise da idade? Acho que não, pois desde que me entendo por gente, e isso foi muito, muito cedo, sempre me fiz perguntas para as quais quase nunca tive respostas.
Há quem me entenda e quem não. Há quem me tolera por obrigação, mas jamais me conhecerá, nem nesta, nem em outra vida. Há quem goste de mim – Deus, como conseguem? – e até me admire.
Muitas vezes, vejo mensagens lindíssimas a respeito de família e amigos. Tenho os dois tipos de pessoas em minha vida, mas somente os da segunda categoria categorias me compreendem - o que já é bom demais. Fazer o quê? Não se pode ter tudo na vida.
Mas há pessoas, divindades, creio eu, que conseguem me olhar como se divindade também eu fosse: minha filha, minhas crianças – meus alunos e ex-alunos e até aqueles que nem meus alunos são, minhas duas afilhadas, algumas amigas queridas e (pasmem!) algumas mães de alunos também (mas essas também estão na lista das amigas).
Se, ao final da jornada, eu olhar para trás e me perguntar se amei e se fui amada, a reposta será: Como ninguém jamais!
Amar é um ato de filantropia, você faz sem esperar receber nada em troca, sobretudo se este amor for direcionado a crianças, ainda mais se são nossos filhos.
Ter filho é muito fácil, mais ainda em tempos de “bolsa família, o complicado é educar, é conviver e mostrar o que é certo e errado. Mas, e quando a pessoa sequer tem essa noção? E quando falta um dos pais? Ou os dois?
É tarefa árdua, tensa, mas recompensadora, sobretudo quando podemos ver naqueles rostinhos a sensação de segurança que eles têm em nós.
Vocês me desculpem o desabafo, mas tenho vivido esses momentos de questionamento e reorganização da minha vida. De tempos em tempos é preciso fazer uma limpeza em nossa vida, eliminar o desnecessário, extirpar o que nos é nocivo e proteger o que nos é caro.
Adam Nicklas
Outra razão é o absinto desta Sexta chuvosa e tão deliciosamente convidativa. Estou falando de Leonardo Barth, do livro Confusões de um Viúvo, da minha querida Rosane Fantin, editado pela APED.
Leonardo é um arquiteto que vive a vida tensa e intensa de um pai de duas filhinhas, depois do repentino falecimento da esposa, há cerca de um ano.
O que a maioria das mulheres tira de letra, que é cuidar da casa, levar as filhas para a escola, para o balé, cuidar da educação e das emoções de duas menininhas de 4 e 6 e ainda administrar a vida profissional, Leo também  precisa lidar com a dor da ausência de sua amada esposa.
Leo é um homem jovem e realista que tenta dar o seu melhor, mas que como qualquer pai ou mãe, que precisa exercer este papel sozinho, está sempre se questionando se está fazendo a coisa certa. Eu bem sei disso, pois crio a minha assim, sem ter com quem compartilhar a tarefa de educar e orientar uma filha. Enfim, é duro, é difícil, mas não impossível.
Filhos não vêm com manual de instrução e precisamos nos tornar especialistas em trocar fraldas, identificar os tipos de choro (eu desconhecia a enormidade de tipos), aprender a dizer o não necessário, a responder perguntas que nunca faríamos aos nossos pais, do tipo: “O que é masturbação?”.
Pois é, ter filhos nos torna pessoas diferentes, e em alguns casos, pessoas melhores.
Dá pra imaginar um carinha, gato, parado na porta do banheiro feminino de um shopping, aguardando uma alma feminina caridosa para socorrê-lo, pois suas duas filhinhas estão dentro do banheiro e uma delas fez cocô?
Eu nunca imaginei isso, não antes de ler a história de Leonardo. E curiosamente cheguei à conclusão de deve mesmo ser complicado para o homem. Eu mesma sempre fui aos shoppings, aos cinemas com a minha filhota e, obviamente nunca tive esse tipo de problema, claro. O que é ponto para nós, mesmo que fosse um menininho, ninguém jamais pediria para que uma mãe não entrasse no banheiro feminino com o guri.
Mas com o tempo nosso homem vai aprendendo a lidar com esse tipo de situação.
Mesmo com a cobrança, que sempre surge, de seus familiares e amigos para que ele tente se relacionar com outras mulheres, Leo vai administrando sua vida sem maiores intempéries. Até que ele conhece Bruna, a nova professora de balé de uma de suas filhas.
Depois de um incidente que os faz cair nas águas do lago do parque da Redenção em Porto Alegre, mesmo antes de serem oficialmente apresentados, ambos trocam farpas e são protagonistas de vários outros atritos.
Em meio a tantas “confusões”, a ideia de que cada um fosse comprometido não permitia que dessem vazão às emoções que vinham rondando-os insistentemente, e isso colaborava para que persistissem na “aversão” recíproca.
“Pensativo, foi para a cozinha, pegou um cálice e serviu-se de um pouco do vinho tinto que tinha aberto no dia anterior. Dirigiu-se para a sala, colocou um CD de jazz e sentou-se para ouvi-lo em sua poltrona predileta. As feridas pela perda de Cris estavam praticamente fechadas. Tati e Marina pareciam conformadas e tranquilas em relação a isso. Olhou em torno de si e notou que o silêncio na casa já não o perturbava tanto. A sensação de que Cris apareceria a qualquer momento com um sorriso nos lábios, indo na sua direção para beijá-lo ou com uma palavra de carinho para as filhas, desaparecera. Pelo menos não sentia mais o coração ser dilacerado ao perceber que isso nunca mais aconteceria.
Amanda Seyfried
Não pode evitar novamente a imagem de Bruna e seu desconforto diante da descoberta de sua viuvez no final de tarde. Será que ela pensava que ele ainda era casado? Seria esse o motivo para repudiá-lo tanto? Bobagem. Ela tinha namorado. Era melhor parar de fazer suposições. Além do mais, que mulher solteira e linda como ela pensaria em relacionar-se com um homem com duas filhas pequenas... Para passatempo? É melhor parar de pensar bobagens!
Voltou sua atenção para o som do trompete, que o envolvia, e ao prazer de degustar o delicioso vinho.”
Mas nenhuma dessas confusões ou sensações tira Leo de seu foco: suas filhas e tudo que pudesse fazer para proporcionar-lhe uma vida confortável e um lar amoroso. Ele até foi procurar um livro de culinária, desses “todo-mundo-pode-fazer”, para que não necessitassem se alimentar de congelados ou fast food, ou pior, depender da avó das meninas.
Nessa sua tímida incursão pela livraria ele tem seu primeiro encontro pacífico (ou não) com Bruna.
“[...] Tinha dois volumes seguros na mão, quando notou que estava sendo observado por alguém. Ao virar-se para o lado, deu de cara com dois grandes e doces olhos azuis a cuidá-lo. Surpreendeu-se ao ser pego em flagrante e deixou cair os livros com grande estardalhaço, atraindo para o altoda livraria a atenção da maioria dos presentes.
– Esta cidade é realmente pequena, não é mesmo? – reconheceu Bruna, segurando-se para não rir da atrapalhação de Leonardo ao vê-la, buscando recolher rapidamente os livros que deixara cair, escondendo-os sob o braço. Será que ele é tímido mesmo?
– Oi... O que está fazendo aqui? – Perguntou incisivo, ainda atrapalhado com o flagrante e, principalmente, por ter sido Bruna a autora deste.
– Procurava CDs de música para a escola. – Explicou, apontando para sessão bem próxima a eles.
Ela chegou mais perto de onde ele estava, ficando sob seu nariz, bisbilhotando a carreira de obras impressas a sua frente.
– Culinária... Interessante. Achei que era arquiteto. – Virou-se bruscamente, provocando-o. Estavam muito próximos um do outro. Mais uma vez sentiu-se próxima a uma combustão espontânea. Apesar de ser alta, ele a ultrapassava em quase uns vinte centímetros. Deve ter quase 1.90 m de altura.
– E sou. – Respondeu sem desviar um milímetro de onde estava, desistindo de fugir do olhar instigante da bailarina. – Algum problema com homens na cozinha?
– Nenhum. – Respondeu corando levemente, repreendendo-se por estar se insinuando tanto para ele. Virou-se mais uma vez para a estante, fingindo estar lendo os títulos a sua frente. – A maioria dos grandes chefs são homens.
Era difícil resistir àquele perfume que ela usava, levemente adocicado. Instintivamente abaixou-se um pouco para senti-lo nos cabelos dourados, que se encontravam soltos, caindo em cascata sobre os ombros. Então ela virou o rosto repentinamente, permitindo que seus lábios quase se roçassem tal a proximidade em que se encontravam. A forte atração que ocorrera no dia anterior na escola voltou intensa. Esquecido de onde estava, Leonardo não precisou de muito esforço para puxar Bruna pela cintura, contra seu corpo e beijá-la, degustando seus lábios. Por sua vez, depois de passada a surpresa, ela o envolveu com os braços em sua nuca, ficando na ponta dos pés para moldar-se melhor ao corpo dele. Por um momento ele pensou em soltá-la, temendo estar indo muito rápido, mas ela o reteve e voltou a beijá-lo, sendo plenamente correspondida.
Com os lábios entreabertos, permitiu que a língua quente e úmida invadisse sua boca, desvendasse seu sabor e saciasse sua sede. Grudada nele, percebeu a pulsante ereção, sob a fina calça de lã, pressionando seu baixo ventre, provocando-a. [...]
Suspirando por aqui... ai ai!
Leo é assim, responsável, com aquele olhar meio distraído de quem sofre uma grande perda, é um filho zeloso, um pai extraordinário, tem um irmão que bem que merece um livro próprio – viu Rosane? – mas é também sensual, sedento e tem um charme dos homens atrapalhados, desses bem desastrados mesmo, que eu amo demais.
Lamentavelmente viúvo, apetitosamente faminto, ainda que trave uma luta interna contra essa fome, e deliciosamente esperando para ser feliz.
Rosane, mais uma vez, eu tenho que te agradecer por me salvar de uma vida sem doçura, sem romance. Você, querida, é uma das responsáveis pela minha incursão nos livros cuja temática é mais suave e delicada. Agora, vamos combinar... que tesão de viúvo!
Vou ficando por aqui, com esse calor em meio a um dia frio na Cidade Maravilhosa, desejando a todos uma Sexta fabulosa é um excelente fim de semana!
Fiquem bem e Carpe Diem! 
 

18 comentários

  1. Uau, minha fria sexta se tornou quente com esse post. Eu particularmente não conhecia o livro e fiquei com 'água na boca' para poder conferir a obra. Mesmo sem ter lido o livro ainda, tenho que dizer: Rosane, você está de parabéns! Só pelos os trechos que li acima, no post, eu percebi o quanto o livro é maravilhoso! Eu pretendo sim, ler o livro! Ele me chamou atenção, o personagem Leo também me chamou a atenção com seu jeito desastrado e tal. Quero muito o livro. QUEM QUER ME DÁ? haha
    Tânia, você tem uma filhinha? Eu nem fazia ideia. Realmente deve ser difícil cuidar e educar de uma criança sozinha. Quantos anos ela tem? Mas, sei que mesmo você sendo uma mãe solteira, você vai fazer de sua filha uma bela e admirável cidadã! Você há de educá-la muito bem, mesmo que as vezes, pareça difícil.
    Beijinhos, e se cuida! :)
    :*

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    1. Belle, talvez não tenha ouvido falar porque não é um livro badalado como os outros que temos visto por aqui. E eu só coloco aqui o que eu curto, mesmo que não seja das grandes editoras. A Rosane vem escrevendo romances, há vários anos no blog dela e há algum tempo a APED a convidou para publicar alguns dos textos dela.
      Tenho uma adolescente fabulosa aqui em casa Jéssica, o amor da minha vida! Se você for do Rio, quem sabe num desses encontros literários a gente não se vê e te apresento a ela. Nós vamos à Bienal!
      Beijos

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  2. Tânia, querida! Foi com surpresa e grande emoção que li o teu post de hoje. Vim aqui para me deliciar com a tua deliciosa coluna semanal e, quem eu encontro? O Leo! Nem preciso dizer que adorei o Leo da tua imaginação e que a Amanda faria uma bela Bruna, com certeza.
    Muito obrigada por todo esse carinho. Esse é um romance muito especial para mim e fico muito feliz em saber que ele te tocou de várias maneiras. Espero que mais leitores possam desfrutar e apreciar este romance.
    Um super beijo, amiga linda!
    http://www.facebook.com/ConfusoesDeUmViuvo?fref=ts

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    1. Olá minha querida amiga!
      Que saudades de ti!
      Eu é que devo te agradecer por seu trabalho e dedicação!
      Espero poder ler outras obras tuas e poder comentá-las aqui!

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  3. Confesso que não tinha ouvido falar desse livro ainda!! Mas, meu Deus hein!! hahahahaa Adorei a escolha dos atores! Eu não gosto muito da Amanda, não sei porque não vou muito com a cara dela! hehehe
    Adorei a coluna pra esquentar essa sexta fria!! Viúvo lindo e ainda desastrado que nem eu? haha

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    1. Belle, talvez não tenha ouvido falar porque não é um livro badalado como os outros que temos visto por aqui. E eu só coloco aqui o que eu curto, mesmo que não seja das grandes editoras. A Rosane vem escrevendo romances, há vários anos no blog dela e há algum tempo a APED a convidou para publicar alguns dos textos dela. Quando às escolhas, faço pelos rostos que me vêm à mente enquanto leio.
      Beijo

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  4. HAuhauhAHUAHAAHua Socorro gente, o que é isso? Nunca ouvi nada sobre o livro.. mas não sei... alguma coisa não me interessou kkkkkkkkk
    Boa leitura meninas! kkkk

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    1. Não entendi e nem localizei o motivo da graça, Andrey. O livro não é sobre piadas, mas sim um romance.

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  5. Oi, Tânia. Mesmo sendo um desabafo sobre tormento e cansaço na qual você está passando tenho que confessar que foi um texto muito bonito de se ler. Para mim foi inspirador pois você descarregou (pelo menos boa parte) dessas suas atuais ''dores de cabeça'' e foi ótimo você ter compartilhado conosco, fique à vontade sempre que precisar.
    Sobre o livro, que eu me lembre, ainda não conhecia mas, já me interessei pelo fato de que Leonardo é um pai solteiro a pouco tempo (me lembrei até daquele documentário do Fantástico ''O Mundo sem Mulheres'' - se não me engano - em que as esposas saiam de casa por um tempo e os maridos tiveram que ficar fazendo todo o ''trabalho pesado''). Poxa, que dó dessa parte da meninas no banheiro e ele tendo que ficar lá fora, esperando, rs.
    Parece ser uma delícia de leitura. Gostei muito da resenha.

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    1. Oi, Mah!
      Que bom saber que posso compartilhar minhas aventuras!
      Acho importante, pois muitas vezes algumas pessoas passam por situações semelhantes e é legal saber que não estamos sozinhos.
      Eu não conheço o documentário, mas deve ser muito interessante!
      Se puder, confira o texto da Rosane, acho que vai gostar!
      Beijão!

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  6. Meu Deeeus! Que ótimo. Acho que nunca li um livro com essa temática e nem conheço nenhum, pra falar a verdade. Deve ser sensacional!! É fácil de achar pra comprar, será?
    Só a capa que podia ser mais bonita, né?

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    1. Olá, Petra!
      Olha não sei se é fácil de encontrar o livro, mas dê olhada na página dele no Facebook - https://www.facebook.com/ConfusoesDeUmViuvo?fref=ts - talvez tenha mais informações pra você!
      Qualquer coisa, eu pergunto para a autora!
      Beijo

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  7. Gostei muito do post, não só por causa dos seus comentários sobre o livro, mas também pelo seu "desabafo" no começo do post.
    Eu também sempre me fiz perguntas para as quais não conseguia respostas convincentes, algumas acho que nunca terão resposta.
    É muito bom ter pessoas que te compreendem e te amam por quem você é, com qualidades e defeitos. Imagino que trabalhar ensinando crianças, apesar das dificuldades, deve ser algo de muito valor. Só saber que elas gostam de você deve recompensar todo o esforço para ensiná-las da melhor forma possível.
    Parando com as divagações (mesmo gostando muito de fazê-las), achei muito interessante o enredo do livro. Eu ainda não conhecia esse livro, mas gostaria de ler. Cuidar de duas filhas pequenas sozinho deve ser muito complicado, ainda mais para um homem pouco acostumado com essa "função". Só de imaginar já achei engraçada a cena do Léo no shopping, ele deve ter ficado bem envergonhado sem saber ao certo o que fazer.
    Ah, gostei muito dos atores que você escolheu, principalmente do rapaz! ;)
    Acho muito legal saber quem você imaginou interpretando os personagens do livro que está resenhando.
    Já deve ter dado para perceber que gostei muito do post, né? A capa do livro não me agradou, por isso não sei se eu pararia para ler a sinopse, mas depois dessa sua resenha fiquei com vontade de ler essa história.

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    1. Olá, Danny!
      Você realmente captou o que quis passar. Muito gostoso o seu comentário, mostra mesmo sua percepção do post.
      Quando puder, dê uma conferida no livro sim, acho que vai gostar!
      Beijão, linda!

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  8. A capa podia ser a altura da historia né . Mais é perfeitaaaaaa! fiquei morrendo de vontade de ler. >< e principalmente da criatividade de escolher os atores.

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    1. Oi, Gabriella!
      A história é uma gostosura, é um livro suave com uma dose de sensualidade muito bem dosada.
      Leia e me diga o que achou!
      Beijo

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  9. Acho que você não me entendeu então! Em momento nenhum estou dando risada do livro. Sei muito bem diferenciar piada de romance. Vamos procurar entender primeiro e depois julgar. Estou achando graça porque é um tipo de livro que particularmente não gosto. Preferencialmente cai no gosto das meninas, por isso eu falei e ri. Ri da situação da não adequação desse livro à minha leitura. Eu jamais disse ali que estava rindo do livro. Eu sei que é um ROMANCE.

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    1. Realmente, Andrey, eu não entendi e foi o que eu disse, que não havia entendido seu comentário, por isso escrevi. Nem sempre quando escrevemos, deixamos claro o que pensamos.
      Obrigada por seu esclarecimento!
      Tania

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