Sexta Envenenada: Estranho Irresistível


Um charmoso playboy britânico.

Uma garota determinada a finalmente viver.

E uma ligação secreta revelada em cores quentes...”





Olá, Envenenados!

Tudo bem com vocês?
Estamos de volta, mais rápido do que imaginávamos, com mais uma Sexta Envenenada.
Até que ponto relacionamentos ruins podem influenciar seu comportamento e suas escolhas futuras?
Cada um reage de maneira diferente, não é?
Há pessoas que entram em profunda depressão, que tentam de tudo para se acertar com o companheiro (a); outros tentam acertar o companheiro...
Há aqueles que juram nunca mais se envolver com alguém... alguns até conseguem, outros fazem a fila andar com a rapidez do gozo de galo.
Outras pessoas tentam a vida, sem esperar outro romance tão cedo, mas ele acaba acontecendo, quando e onde menos esperam.
Este é o caso de Sara Dillon, protagonista e um dos narradores do livro Estranho Irresistível, de Christina Lauren, sequência de Cretino Irresistível, também publicado pela Universo dos Livros.
Sara é uma guria que, apesar de seus vinte e poucos anos, teve um relacionamento marital com um cara que durou seis anos. Durante este tempo ela não enxergava ou não queria enxergar muitas coisas que estavam acontecendo em sua vida, mas conseguiu dar uma virada e terminou tudo com o “namorado”.
Não entendo as nomenclaturas românticas desses gringos; a pessoa vive sob o mesmo teto, compartilhando praticamente tudo com o outro, comprando juntos várias coisas e, às vezes, até imóveis, alguns até têm filhos, mas serão eternos “namorados”. Por aqui, até os amantes (extraconjugais) têm mais status conjugal, não importando o tempo de casa – ou motel.
Enfim, Sara se separa do namorado galinha, muda emprego e de cidade.
Vai para Nova York onde encontra suas amigas e um recomeço.
Quando saem para festejar sua mudança e fazer uma espécie de despedida de solteira Chloe (Cretino Irresistível), acaba conhecendo um novo, atraente e irresistível destino.
Ao aproximar-se do bar para solicitar suas bebidas, ela se admira com a quantidade de bebidas estranhas:
“− Com licença! – Gritei, tentando chamar a atenção do barman.
Eu nem sabia o que eram, mas já tinham pedido os seguintes drinques: “mamilos escorregadios”, “mistura de cimento” e “peitos roxos”. Com o clube lotado ao máximo e a música tão alta que até fazia meus ossos tremerem, o barman nem levantava a cabeça para me olhar. É verdade que ele estava realmente superocupado, e fazer os mesmos drinques chatos a toda hora era um trabalho tedioso. Mas eu tinha uma amiga recém-noiva, dançando feito louca na pista e querendo mais bebidas.
− Ei! – chamei, batendo com a mão no balcão.”

É aqui que entra em cena o absinto de hoje, Max Stella que é, parafraseando Tony Stark, Um gênio, bilionário, playboy e filantropo.” Também protagonista e narrador de Estranho Irresistível, Max é um cara charmoso, inteligente e deixa bem claro sua adoração pelas mulheres, embora nunca tenha escolhido uma, em especial, como sua parceira definitiva.
É perseguido pelos fotógrafos, não tanto por seu trabalho, mas muito mais pelas especulações sobre quem está “pegando” no momento. E, até então, isso não o incomodava tanto. Pelo menos não até àquela noite louca em que conheceu Sara.
“– Ele está realmente se esforçando para ignorar você, não é?
Olhei para cima – para cima mesmo – e vi o rosto do homem que estava encostado em mim no balcão do bar lotado. Ele tinha mais ou menos o tamanho de uma árvore e fez um gesto com a cabeça em direção ao barman.
− Você nunca deve gritar com um barman, flor. Principalmente com a bebida que você vai pedir. Pete odeie preparar drinque de mulherzinha.
É claro. Típico da minha vida: encontrar um homem lindo apenas alguns dias depois de jurar que ficaria solteira. Um homem com sotaque britânico. O universo tinha mesmo um senso de humor hilário.
 – Como você sabe o que eu vou pedir? – meu sorriso aumentou, tentando imitar o dele, mais provavelmente bem menos charmoso. Dei graças a Deus, pelos drinques que eu já tinha bebido, pois a Sara sóbria teria respondido com monossílabos, um aceno de cabeça e só. Talvez eu fosse pedir uma cerveja Guinness. Nunca se sabe.
− Dificilmente. Observei você pedir esses drinques coloridos a noite toda.
Ele estava me observando a noite toda? Eu não sabia se isso era fantástico ou meio esquisito.
Mudei de posição e ele seguiu meus movimentos. Ele tinha traços angulares, com um queixo quadrado e maçãs do rosto esguias, olhos luminosos e pesadas sobrancelhas negras, além de uma covinha profunda do lado esquerdo que surgiu quando seu sorriso se espalhou pelos lábios. Parecia ter mais de um metro e oitenta, com um corpo grande o bastante para minhas mãos explorarem por semanas.
Olá, Nova York.
O barman voltou e ficou olhando para o homem ao meu lado como se estivesse esperando um pedido. Meu estranho irresistível mal levantou a voz, mas era tão grave que foi ouvida sem dificuldade:
− Três dedos de uísque Macallan, Pete. E traga também o pedido desta garota. Ela está esperando faz uma década, sabe?
Ele se virou para mim, com um sorriso que despertou uma sensação quente em minha barriga:
− Quantos dedos você quer?
Suas palavras explodiram em meu cérebro, e minhas veias se encheram de adrenalina.
− O que você disse?
Ingênuo. Ele tentou se mostrar ingênuo suavizando a expressão do rosto. Até que funcionou, mas eu conseguia ver em seus olhos estreitos que não havia uma só célula ingênua em seu corpo.
− Você realmente acabou de me oferecer três dedos? – perguntei.
Ele riu, esticando em cima do balcão a maior mão que eu já havia visto. Seus dedos eram do tipo que poderiam agarrar uma bola de basquete com apenas uma mão. (E depois dizem que os homens é que são exagerados).
− Flor, é melhor você começar com dois.”
Começo quente? Pode ser. Afinal, “dois dedos” pode ter mais de um sentido, dependendo das circunstâncias.
Mas é assim que se conhecem, ou melhor, fazem o primeiro contato, pois Sara não permite que ele fale seu nome, nem lhe diz o seu. Mas a noite vai esquentando ainda mais, a cada hora que vai passando, mesmo quando se separam e ela reencontra as amigas e vão para a pista de dança.
Neste momento, embriagada, não apenas pelo álcool, mas também pelo desejo que foi despertado, ela fecha os olhos e imagina que está dançando para o seu estranho. Só que ela nem imagina que ele a está filmando com seu celular.
Não vou falar mais nada sobre o que rola depois, pois a OMG “Abaixo os spoilers” está sempre a postos. Mas garanto que a coisa incinera.
Por conta dos acasos da vida literária, Sara e Max voltam a se encontrar e não resistem um ao outro. Porém, com o conhecimento sobre a vida de playboy de Max, Sara estabelece suas regras, com as quais ele concorda; só se encontrariam na sexta-feira, em qualquer lugar, desde que não tivesse uma cama, e preferivelmente onde corressem o risco de serem observados.
Esta passa ser uma obsessão e uma maneira muito diferente de viver que Sara passa a curtir: ser observada em momentos eróticos. Seu desejo por Max, claro só vai crescendo, embora ela continue lutando para permanecer firme em não rotular seus encontros como algo romântico.
Por sua vez, Max se vê arrebatado por tudo que diz respeito a Sara. Quanto mais ela evita encontrá-lo, além das sextas, mais ele se sente atraído.
Vocês conhecem alguém assim, que, quanto mais repelido mais deseja o outro???
Pois é, mas vamos às minhas impressões:
Da história, claro, o que mais me interessou foi Max; por me despertar uma simpatia e até mesmo compaixão.
Simpatia, por ele ser extremamente charmoso e tentar fazer o possível e o impossível para agradar aquela mulher que não o deseja em uma cama.
Compaixão, porque, por mais que Sara tente ser independente e viver um momento só seu, sem se envolver romanticamente tão rápido, ele é muito paciente com ela. Tudo bem que ela passou por um relacionamento em que só ela não percebia como seu “namorado” era babaca. Mas há horas em que ela é bem malinha. (OPINIÃO MINHA)
Sério, conheço carinhas que são uns babaquinhas, mas também conheço outros que são muito legais, mas têm um talento para escolher meninas carentes demais, dependentes demais, autoritárias ou traumatizadas demais.
Não que Sara se enquadre em um desses tipos, até porque sair com outra pessoa tão prematuramente, e acabar se apaixonando novamente é como pisar em ovos. A pessoa fica meio mexida mesmo, com medo de se machucar de novo. Não tiro sua razão.
Só acho que se você sente algo por alguém que está te fazendo bem, vá lá, curta e veja no que dá. Permita-se o prazer, as novas emoções... permita-se um pouco de felicidade.
Se Sara faz isso? Só lendo Estranho Irresistível, para saber!
Eu vou ficando por aqui, curtindo esta Sexta (coincidentemente o dia escolhido para seus encontros, e do restante da humanidade), com mais uma leitura porreta!

Fiquem bem e Carpe Diem!

4 comentários

  1. Eita que minha lista de leitura só faz aumentar, rsrsrs!
    Tania, tenho a impressão de que esse é mais um personagem pelo qual vou cair de amores, sinceramente, ando muito volúvel.
    Adorei que a resenha dessa semana tenha sido sobre esse livro, afinal ele está na promoção ( e numa época de pouquíssimo dinheiro isso é muito importante!), já tinha dado uma olhada nele e no 1º, mas sempre deixava para depois, agora com esse teu incentivo acabaram-se as dúvidas.
    Beijos amiga!!!!!

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    1. Sofremos das mesmas aflições, querida: as paixões pelos protagonistas, a lista de livros que cresce... cresce... cresce..
      Haja dinheiro e espaço para guardá-los; estou à procura de uma nova estante para os meus amantes literários!
      Beijos, querida! E valeu pela presença!

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  2. Estou louca por esse livro. Depois dessa resenha vou direto comprar o meu. Já apaixonada... E olha que estava numa paixão também recente pelo Sebastian do livro A Bibliotecária. Meninas o livro é bom, vale a pena conferir!

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    1. Pois é, Lista!
      Vale conferir!
      Agora eu estou curiosa com essa tua indicação!
      Beijo

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