Resenha: Perdida da @carinarissi pela @verus_editora


Perdida
Autor
: Carina Rissi

Editora: Verus Editora
Série: Perdida vol. 01
Categoria: Literatura Nacional
Páginas: 364
Lançamento: 2013

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Sinopse: 

Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. 

Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamentoOs únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. 

Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. 

Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke.

Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. 

O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...





Se tem um coisa que eu amo no século XXI é a praticidade que a alta tecnologia nos proporciona! A quantidade de informações que podemos acessar com um simples toque, os GB de músicas, livros e fotos que podemos carregar em um aparelho que cabe na palma da nossa mão, é incrível.

Eu admito que não sei viver sem meu tablet e muito menos sem meu celular. Eu não recebo tantas ligações para não poder desgrudar dele, mas o simples fato de tê-lo na bolsa ao meu alcance para a qualquer momento acessar meu mundinho particular (fotos, redes sociais, músicas) me mantém "mais calma"...loucura, né?! 

É esse mesmo sentimento que Sofia, protagonista de Perdida, tem em relação ao seu celular. Ela respira tecnologia, não existe nada melhor que um bom computador para digitar os contratos do trabalho e um bom celular para se comunicar com o resto do mundo. A única coisa "antiga" que ela não abre mão são os livros impressos, porque nada substitui a sensação, o cheirinho, do papel durante a leitura de um bom romance de época.

Seu mundo tecnológico começa a desmoronar quando em menos de três dias seu computador no serviço pifa e seu celular cai na privada, tudo por causa de umas cervejas tomadas a mais. De ressaca, mas desesperada, Sofia entra na primeira loja que encontra afim de substituir o mais rápido possível seu aparelho.

Ela é atendida por uma vendedora um pouco misteriosa e intrometida que jura que Sofia não precisa de um celular com muita tecnologia, afinal celulares são usados para certas situações...

"- Em todas as situações - eu a corrigi. Tudo dependia do celular. O trabalho, os amigos, minha vida toda gravada na agenda. - Eu não saberia viver sem meu celular(...)" - Página 24

Meio contrariada a vendedora acaba oferecendo à Sofia o melhor aparelho que eles tem na loja, e que para sua felicidade está em promoção, sem pensar duas vezes ela compra. 

Desesperada para começar a usar seu novo "brinquedinho", Sofia sai da loja já tentando ligá-lo, depois de andar algumas quadras percebe que o bendito celular está com defeito. Irritadíssima, ela resolve voltar a loja e assim que dá meia volta o celular liga dando origem a uma luz tão forte que ela acaba caindo no chão. Quando a luz apaga Sofia percebe que algo está muito errado; está tudo muito quieto e diferente, as pessoas, os prédios, as ruas... tudo havia sumido!

Sem entender nada Sofia, totalmente perdida em seus pensamentos, acaba sendo encontrada por um moço a cavalo com roupas bem diferentes e um modo de falar tão antiquado que ela tem a sensação de estar falando com seu avô... mas algo em sua fisionomia fazia ela se sentir segura ao seu lado.

"Tinha alguma coisa diferente nele: o brilho em seus olhos negros me parecia familiar, seus traços bonitos e bem delineados o deixavam parecido com um deus da Grécia Antiga. E seu tamanho - tão grande e forte, mas não bombado - me transmitia segurança." - Página 34

Conversando um pouco mais com seu salvador, Ian Clarke, ela descobre que fez uma viagem no tempo e foi parar em 1830. Por um milagre o celular que comprou funciona, apesar de estar dois séculos atrás, e ela descobre que para voltar ao "futuro" terá que encontrar o que foi perdido...

Enquanto tenta encontrar um modo de concluir essa jornada e voltar o mais rápido para o conforto do século XXI, Sofia vai se envolvendo cada vez mais com a família Clarke, principalmente com Ian e percebe que se perder em outro século pode ter sido a melhor coisa que lhe aconteceu.

"Eu não pensava em amor, Ian, não queria me envolver. Mas então eu te conheci e me conheci melhor. Descobri que eu queria sim, queria muito estar loucamente apaixonada." - Página 348

Cheio de bom humor e detalhes históricos, Perdida é uma viagem no tempo que todos os fãs de Jane Austen, e de uma boa história de amor, gostariam de fazer. 

O segundo volume da série, Encontrada, acaba de ser lançado e contará como as escolhas de Sofia pode pôr toda sua felicidade e de Ian a perder. Como uma garota do século XXI conseguirá lidar com os problemas do século XIX?!

Fiquem de olho que logo terá resenha aqui no blog.

Beijinhos,

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