Sessão Pipoca: A viagem







Título Original: Cloud Atlas 
Título no Brasil:
A viagem
 

Direção: 
Andy Wachowski , Tom Tykwer, Lana Wachowski
 

Roteiro:
Andy Wachowski
 

Elenco
: Tom Hanks, Halle Berry, Hugo Weaving, Hugh Grant, Susan Sarandon, Doona Bae 

País:
EUA
 

Ano de produção:
2012 
 

Ano de Lançamento:
2013
 

Idioma:
Inglês
 

Censura:
12 anos
 

Duração:
2h 52 m
 

     





Antes de ver o filme eu já tinha ouvido tanta gente falar mal que eu estava com o pé atrás, mesmo assim como boa cinéfila resolvi arriscar 3 horas de meu sábado porque levei fé de que Tom Hanks é sempre Tom Hanks e não me arrependo de ter visto.  

“A viagem” na verdade são 6 histórias que acontecem em épocas bem diferentes , em locais distintos e mesmo assim possuem uma ligação. Começa com um Tom Hanks bem velho contando uma história perto de uma fogueira, a primeira que sabemos se passa no século 19 onde  o advogado Adam Ewing ( interpretado pelo ótimo Jim Sturgees) enviado por seu sogro viaja para comprar escravos, logo ele vai se ver envolvido com o médico Henry Goose ( um dos papéis de Tom Hanks) e com um escravo que vai salvar a vida. Entre acreditar no médico e a amizade do escravo essa é uma das histórias que mais gostei.

Pulamos para a década de 30 onde um compositor gay Robert Frobisher ( Ben Whislaw) acorda ao lado do namorado Rufus Sixmith ( James D’arcy). Ao saltar da janela fugindo leva seu colete e promete revê-lo. A história de amor dos dois é o que embala Rufus mesmo nos dias atuais. Robert conhece Vyvyan Ars ( um dos papéis do ótimo Jim Broadhent) e acaba vivendo na casa dele onde se transforma em um empregado que compõe para ele em uma ligação de poder estranha com um final trágico. 

Temos na década de 70 a história da jornalista Luisa Rey ( a péssima Halle Berry que não consegue mudar em nenhum dos papéis pois tem zero de expressão)que sempre vivendo a sombra de seu falecido pai tenta fazer sucesso com suas histórias, até se deparar com Rufus em um elevador que quebra e ao se envolver com a história dele nem imagina o risco que corre.
Entre outras histórias muito doidas, temos no futuro a Coreia do Sul que chamam de Nova Seul e conhecemos Sonmi -451 que trabalha como garçonete de um fast-food mas que na verdade é controlada como bonecos e executa as mesmas tarefas diariamente sem poder reclamar, as que se opõem são mortas. Quando ela conhece Hae Joo Chang que é uma das cenas fofas do filme cheio de cenas não tão fofas..rs 


E mais na frente ainda teremos uma Nova Seul que foi tragada pelas águas ( cem anos atrás) onde vive Zachry ( Tom Hanks) que é líder de uma tribo que tem Sonmi como uma deusa, foge de canibais e conhece Meronym ( mais uma vez a insossa Hale Berry) que faz parte de um grupo que está se extiguindo. 
O filme é daqueles que se piscar não se entende a ligação de uma história a outra e como disse no início Tom Hanks está divino e em alguns papéis demoramos para identificá-lo. Susan Sarandon foi mal aproveitada porque seus papéis são de pouca fala assim como Hugh Grant. Já Hale Berry tem falas demais para uma atriz que até hoje não disse ao que veio. 

O filme peca pelo excesso de histórias e é muito longo mas nada que comprometa toda a história, apenas acho que atores tão bons poderiam ter cenas a sua altura.  
  

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